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13.10.06

Constatações científicas 1 

O mundo, como aprendemos desde a mais inicial série escolar, é regido por uma série de leis. A lei de Murphy, a lei de Gérson, a lei do Mais Forte.
Como um dos componentes mais importantes e poderosos do mundo atual, a televisão, é claro, também é regida por algumas leis insondáveis mas que, ainda bem, não são tão maléficas aos expectadores como a lei do mais forte.
Ninguém sabe explicar bem como funciona essa lei. Provavelmente, se deve à própria magia embutida no nome do desenho e afins.
E talvez essa lei só se aplique a mim (mas quem liga?)
O fato é que a qualquer hora do dia que eu esteja triste, solitária, deprimida ou com sono e ligue a tevê, vai estar passando, em algum dos dois canais que o exibem, Os Padrinhos Mágicos.
É incrível. Timmy Turner, Cosmo e Wanda realmente são melhores do que qualquer jogo do contente. Eles só perdem para um quindim no quesito satisfação solitária. E para sexo, no quesito satisfação acompanhada. É serotonina garantida, risada garantida e, paradoxalmente, soninho garantido quando você quer dormir.
E ainda tem as Regras das Fadas.
Sensacional.
Nas minhas anotações de observadora, pesquisadora, telespectadora e fã televisiva, percebi ainda outra lei, que também cai como luva às minhas expectativas.
Essa lei ainda não tem nome, mas bem poderia se chamar lei de nina ou a lei do amor na tevê.
É mais simples que qualquer uma das três leis de newton: todo dia passa uma comédia romântica na tevê, e provavelmente uma comédia romântica produzida depois de 1985.
É batata. Se você liga a tevê às 8h da manhã, pode ter certeza que lá pelas 16h a TNT ou o People and Arts, ou o Telecine Pipoca ou até a sessão da tarde vai mostrar a carinha da Meg Ryan, ou da Julia Roberts, ou da Andie Macdowell. Ok, todos já entendemos o espírito.
Mas o melhor é a grande implicação cósmica de se ter uma comédia romântica por dia na tevê (a cabo, bem entendido): não há como ficar mais de um dia em depressão profunda, porque não há melhor remédio pra depressão profunda (depois de cafuné do namorado) que um belo beijo de happy ending.
O poder medicinal das comédias românticas é tão certo quanto a soma de dois e dois.
(Se bem que num episódio de Padrinhos Mágicos Stephen Hawking apareceu pra provar que, sob certas circunstâncias que só os gênios sabem quais são, dois e dois dá cinco. Ok. Então tá).

postado por antonina kowalski às 20:00

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