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31.1.07

A chuva 

Tem chovido muito. Inesperadamente. Cidade estranha, essa. Dia desses, estava com mamãe comprando papéis e lápis para o irmão quando a terceira maior chuva do ano caiu. Muita chuva. Em Taguatinga, isso significa inundação. E irritação. Dirigir não é, definitivamente, algo que eu goste de fazer no meio do temporal.
Outro dia, me preparava para sair do carro no estacionamento do trabalho quando, novamente, a chuva. Peguei o indefectível guardachuva vermelho e lá fui, tentando preservar barras de calça e sapatinhos de boneca.
Outro dia desses, estava no caminho para buscar o companheiro do cinema quando... pum. Caiu o mundo. A segunda maior chuva do ano, e só estamos em janeiro. Quase fevereiro, vá lá. Muita chuva, muita chuva, vontade de voltar correndo pra casa e encontrar um brigadeiro pronto, um edredom quentinho, meias coloridas e aconhego.
Mas aí o carro já tinha passageiro, o cinema logo ali...
E lá dentro daquela sala todo e qualquer problema, todo o aborrecimento com a chuva torrencial, toda a irritação com o párabrisa embaçado. O cinema é mesmo um santo remédio para várias coisas. E naquelas duas horas, envolvidas pela irrealidade também sonora que é um filme, não ouvi nenhum barulho externo.
A chuva resolveu passar. Sorri. Existem coisas que eu gosto de fazer na chuva. Existem coisas que eu gosto de fazer para a chuva passar.

postado por antonina kowalski às 03:37

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