<$BlogRSDUrl$>

space

7.10.07

Pela metade 

Eu estava bebendo vinho, bem, porque era sexta-feira. Garrafa e meia só pra mim, que todo mundo decidiu beber cerveja.
Em algum momento da noite, a taça cheia foi se alojar no ninho do tapete preto de amarradinho. Taça intacta, tapete fedido, pano de chão roxo, uma taça de vinho a menos.
Coincidência ou não, foi pouco tempo depois que eu notei que não conseguia pronunciar o nome do servidor do emule, nem me lembrar da edição da piauí que queria mostrar, e as folhas insistiam em voar da minha mão descoordenadamente, sem parar na página certa, e eu ria bastante.
Era uma outra taça, pela metade, quando percebi que a partir daquele próximo gole, que estava prestes a dar, não poderia mais fazer promessas.
Em obediência aos meus neurônios em festa alcoólica e descontrolados, mas ainda responsáveis, deixei a taça na pia e fui rir de uma piada de que já não me lembro alta, mas não bêbada. Risonha, mas não trôpega.
Que eu não gosto de lembrar dos dias em que fazia promessas de não dar vexame para, em seguida, fazer isso mesmo. Dar vexame. Eu não queria me envergonhar.
Aí eu fui dormir. Não sem antes dar um beijo plenamente consciente no sr. namorado.

postado por antonina kowalski às 19:27

0dizem por aí:

Postar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?