<$BlogRSDUrl$>

space

15.11.07

These are their stories 

Quando o amigo mostrou o seriado pela primeira vez, a senhorita não se empolgou muito. Na verdade, nem um pouco. Ok. Para ser sincera, nem viu.
Diante da insistência do outro, a senhorita resolveu assistir ao dito seriado. E foi aí que se apaixonou por Lei e Ordem Special Victims Unit, da qual acompanhou avidamente a sétima temporada, em que os detetives Benson e Stabler perseguem criminosos implacáveis por Nova Iorque.
Ela foi seduzida irremediavelmente.
Aí viu a oitava temporada toda e ontem se preparou para a estréia da nona como a noiva antes de entrar no altar. Expectativa, emoção, nervosismo.
Quando surgiu o primeiro acorde da vinheta inconfundível, junto com o texto que explica há nove anos o que eles fazem, senhorita K. e o amigo estavam felizes.
E ficaram felizes até o final do magnífico episódio a que assistiram. Com direito a convidada especial famosa.
Depois disso, ela se pôs a pensar nos motivos que a fazem amar Lei e Ordem Estupro:

Não é o corpo escultural do detetive Stabler.

Não é o fato de que os seriados policiais dos EUA apresentam um país tão cheio de malucos e psicopatas que a gente se pergunta se há alguém são na terra do tio sam.

Não é nenhuma predileção por serial killers.

Não é a paixão pelo sistema judiciário americano (que é, de fato, ótimo).

É a capacidade de os roteiristas em criarem histórias repletas com 376 reviravoltas em uma hora que parecem críveis o tempo todo e são as mais bem amarradas da tevê. Isso não é fácil. Alguns roteiristas não conseguem criar sequer uma história que faça sentido, quanto mais uma história em que a acusada vira vítima vira acusada em uma hora. O que é incrível e invejável em SVU é que, normalmente, em uma frase certeira se diz tudo o que, num filme, seria explicado em 10 minutos. E nós não sentimos falta desses 10 minutos.
Lei e Ordem SVU tem a rara capacidade de relaxar senhorita K. diante dos momentos difíceis da vida. Porque exige tanta entrega e concentração na assistência que é impossível, das 20h às 21h, pensar em banalidades como dinheiro, trabalho, estudo ou amor.
Viva a tevê.

postado por antonina kowalski às 04:56

0dizem por aí:

Postar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?