<$BlogRSDUrl$>

space

14.1.08

Uma aventura televisiva 

Senhorita K. teve uma prodigiosa aventura neste domingo. Ela assistiu ao Globo de Ouro mais estranho de todos os tempos, mais curto e ficou com a estranha sensação, depois, de que na verdade não assistiu foi a nada. Quase um filme de David Lynch.
Senhorita K. é uma pessoa que não gosta lá muito de greves, mas entende que os roteiristas querem mais dindim dessa indústria gigante que é Hollywood e é supportive e tals, mas como assim a greve fez desaparecer um dos dias mais divertidos dos fãs de cinema-e-vestidos? Não tinha nenhuma beldade com erros de figurino, não teve discursos legais, não teve números musicais bregas, não teve os gatos de smokking. Não teve nada. O Globo de Ouro não existiu. Não teve nem... Globo de Ouro para quem ganhou. Eu, se fosse Cate Blanchett, nem exibiria o troféu que ela deve receber nos próximos dias da HFPA. Ou talvez exibisse. Mas sem o mesmo destaque.
Achei tudo muito esquisito, beirando o surreal. Afinal, quem quer ver apresentadores de tevê lendo sem emoção, torcida ou surpresa os vencedores (nem vou entrar no mérito da manada de zebras que teve na premiação)? Eu não quero.
Eu quero, exijo, meu direito a ter todas as premiações festivas do ano nos devidos lugares, já, com vestidos de gala, gafes e choros. E nada de Oscar em abril.

postado por antonina kowalski às 13:00

0dizem por aí:

Postar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?