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25.2.08

Oscarnight 

Senhorita K. adora a noite do Oscar. Adora a entrega dos prêmios, não importa o quão tediosa ela inevitavelmente vá ser. E o Oscar sempre traz momentos sensacionais, risadas, premiações imprevistas e toda sorte de coisas, como a inveja suprema dos vestidos lindos das mulheres lindas maquiadas e cheias de jóias.
Mas, infelizmente para que não tem tevê a cabo, os melhores momentos da noite foram certamente dados pelo Rubens Ewald Filho e sua transmissão original.
Rubens superou seu recorde de obviedades ao declarar, diante da foto de Sidney Poitier, daquele jeitão que ele sempre faz, como que explicando quem está na tela para o espectador ordinário: “aí um ator negro”, em seguida a grande Bette Davis, de A Malvada. Uau! A única coisa que Rubens poderia dizer sobre Sidney Poitier é que o cara era negro (a única informação que a foto já nos dava sem nenhum questionamento adicional?)*.
Mas esse momento foi apenas um prelúdio para o verdadeiro ápice da noite.
Senhorita K. tem certeza que Rubens queria ser, muito mais que ser crítico, um ator. E ele certamente se imaginou interpretando Shakespeaere, à la Laurence Olivier, quando traduzia com toda a técnica que lhe era familiar, o texto que Helen Mirren falava sobre os indicados a melhor ator. A inflexão dele ao dizer “sofrimento... maldade... malícia...” ou quaisquer coisas que o valham foi quase ou mais inesquecível que qualquer momento do Oscar mesmo, da premiação de verdade. Sensacional.

postado por antonina kowalski às 08:34

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