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14.2.08

Pluma e paetê 

Danny, my diva!

Então, o American Idol começou de novo, fazendo o verão do hemisfério sul ainda mais caliente. Ok, começou há exato um mês, mas só ontem começou de fato a disputa. Esse momento é marcado pela escolha dos 24 moços e moças que irão cantar e cantar e cantar e desafinar, às vezes, e pagar alguns micos, no palco em Hollywood. Muita gente só gosta da parte das audições pelo país. Eu, pra falar a verdade, pularia todos os momentos de degradação pessoal que passam lá e ficaria só com a competição. Ainda que seja engraçado ver algumas das tiradas de Simon Cowell.
Então, como disse antes, começou. Como sempre, o elenco de praxe: uma negona gordota de vozeirão, umas loiras gostosas duvidosas, uns roqueiros, um latino, vários adolescentes, um rapaz de forte sex appeal, um gordo negro, várias pessoas das quais nem nos lembraremos...
Mas uma coisa me chamou a atenção desde a pré-história deste American Idol. Ano após ano a gente via toda sorte de gays variados fazer teste para entrar no American Idol, mas nunca foi muito comum eles entrarem, especialmente os mais bichosos.
Mas esse ano alguma coisa diferente aconteceu. Abriram a gaiola das loucas, eu acho.
Pra começar, os gays que eram mostrados nas audições eram afeminados mesmo. Teve até um gay declarado que passou para a fase de Hollywood (Leo, te adoro!) mas foi mal quando tinha de ir bem.
Mas aí, escolheram os 24. E tem um rapaz por quem meu gaydar dispara loucamente sempre que aparece. Ok, até o gaydar da minha vó apitaria, se eu tivesse alguma vó ainda. Danny Noriega (fota) é uma diva, em todos os sentidos. Até no sentido de cantar com o dedinho indicador levantado naquela pose de quadril quebrado, os lábios em beicinho dizendo “what?!” com todo o corpo. E é uma diva que, Deus, canta muito bem (so far... Afinal, Sanjaya, não podemos nos esquecer dele).
Depois, tem o adolescente lindinho David Archuleta que não respira bem. Meu gaydar oscila por ele. Às vezes, acho que ele tem o que eu chamo de pinto infantil. Pinto infantil é um rapaz que não tem a sexualidade aflorada, desenvolvida e que, certamente, tem pinto de um menino de 12 anos. Às vezes acho que ele é dessa espécie. Às vezes, acho que simplesmente ele é gay, bem gay, com trejeitos de mãos. Igualmente, um gay adolescente que canta bem.
E, mais inexplicavelmente, meu gaydar apita para David Hernandez, o latino sexy da temporada. Não sei explicar, mas tenho certeza que ele manda sinais homos pouco discretos a cada música. E acho meio ridículo, por isso, que a produção do American Idol tente vendê-lo como sex symbol. Ele é obviamente um fab five, poxa!
O que me espanta é um concurso nacional, o mais visto, num país bastante conservador, que leve para os holofotes tantos rapazes bichosos, quase em demasia, sem medo. Acho legal. Acho bem legal. Só não sei como as pessoas vão reagir a tanta pluma e paetê.

postado por antonina kowalski às 12:54

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