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6.2.08


Senhorita K. já disse isso aqui, mas nunca é problema repetir. Adora Padrinhos Mágicos. Assiste, a qualquer hora do dia, qualquer episódio que esteja passando em qualquer canal, mesmo que seja aquele repetido pela sétima vez, naquela semana, a história do menino de boné rosa que só não é um fracasso completo porque seus peixinhos verde e rosa são, na verdade, fadas.
A única coisa de que Senhorita K. não gosta muito é dos intervalos de Padrinhos Mágicos.
Especialmente quando eles trazem mais um dos desenhos da Pucca.
Pucca apareceu na vida de Senhorita K. nas araras da Renner, no formato de blusas adolescentes meio espalhafatosas com bonequinhas japonesas bonitinhas modernas.
Aí, muito tempo depois, Pucca virou um desenho quase mudo (a ordem pode ser desenho antes, camisetas depois) que passa em duas modalidades: no intervalo de Padrinhos Mágicos e, esporadicamente, em episódios de meia hora.
A história de Pucca pode ser resumida de maneira bem simples: Pucca corre atrás de Garu, que corre de Pucca. Garu é um samurai fofinho.
Depois de um tempo vendo esses mini episódios, Senhorita K. começou, na verdade, a se sentir um pouco constrangida por Pucca. Afinal, Garu nunca lhe deu NENHUMA abertura, nenhuma esperança, nenhuma chance. Não era o caso de retomar um amor antigo. Garu parece temer Pucca.
Até que, numa noite dessas, Senhorita K. percebeu o tamanho da patologia que acomete Pucca por perseguir tresloucadamente um ninja que não a quer e que tem a vida toda interrompida pela mocinha apaixonada – ela não perde a chance de tascar nele um beijo mesmo quando o pobre está em combate.
Senhorita K. finalmente viu Pucca como o que ela é. Pucca é uma Mulher Que Ama Demais. É. Uma MADA, que nem a Heloísa de Mulheres Apaixonadas.
Pucca deveria se tratar, aprender a gostar mais de si e ler aqueles livros chatos de autoajuda.
Ah, sim. E deixar Garu um pouco em paz.
Senhorita K. pensou, em seguida, em como mostrar uma mocinha MADA – de oito anos, talvez – no Jetix de forma jocosa pode ser uma lição não muito valiosa para as meninas do mundo real.

postado por antonina kowalski às 09:39

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