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11.8.08

O olimpo 


Senhorita K. nunca foi boa em esportes. Nenhum esporte. Senhorita K. era um verdadeiro fiasco. Tanto que, lá pelo sexto, sétimo gesso na perna, seu pai a aconselhou a nunca, nunca mais praticar nenhum esporte que envolvesse contato com outras pessoas, para evitar o risco.
Senhorita K. seguiu à risca o conselho.
Não que ela goste lá muito de esportes. Mas Senhorita K. é viciada em jogos olímpicos. Não gosta muito, é verdade, desses jogos disputados do outro lado do mundo, com fuso horário invertido. Isso a obriga a ficar acordada até 2h, 3h da madrugada e acordar novamente às 6h, pra não perder nada. Nadinha.
Há momentos inesquecíveis, emocionantes, divertidos, vergonhosos. E há, claro, os homens olímpicos. Vendo a olimpíada Senhorita K. entende o original e mais puro significado dos jogos: o culto ao corpo e à beleza. Fair play... pfff...
Senhorita K. teve uma amostra clara do que seriam esses jogos logo na abertura, ante a visão da delegação espanhola. Jesus. Beleza, beleza, beleza, barbas, cabelos ao vento e braços enormes.
E aí tudo se concretizou e todas as horas gastas diante da tevê valeram a pena na premiação do revezamento quatro por cem. Não, não é o Phelps, por quem Senhorita K. sente simpatia desmedida. Foi o segundo australiano, esquerda para direita, ganhando a medalha de bronze. Um loiro alto, bonito e sensual, do jeitinho que a música pediu a Deus. Lindo, lindo. Um verdadeiro deus grego com corpão. Pode ser melhor? A pena é que dura só quinze dias.

postado por antonina kowalski às 10:33

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